terça-feira, 31 de março de 2009

Atenção Ricardões do meu Brasil!!!

Muita calma nessa hora... Olha só o que acabei de ler no G1:

Pelo Google, britânica flagra marido na casa de amante e pede divórcio

Mulher reconheceu o veículo devido às calotas personalizadas.
Google Street View tem sido alvo de queixas desde seu lançamento.


Ao navegar no Google Street View, uma ferramenta do Google Earth, uma britânica levou um susto quanto encontrou o carro do marido estacionado na frente da casa de uma amiga. Furiosa, ela contratou um advogado para se separar, segundo reportagem do tabloide "The Sun". 

Segundo o jornal, ela visualizou o Range Rover do marido enquanto utilizava Google Street View para bisbilhotar a casa da amiga. O marido tinha dito para a mulher que estava viajando, mas ela reconheceu o veículo devido às calotas personalizadas.


A ferramenta Street View tem sido alvo de uma série de queixas de pessoas flagradas pelas câmeras desde o seu lançamento, em 20 de março. O polêmico serviço de mapas com fotos de ruas foi lançado em 25 cidades do Reino Unido.


Recentemente, uma imagem de um jovem britânico vomitando em uma rua em Londres provocou protestos entre os internautas ingleses e obrigou a gigante da internet a retirar o arquivo do ar.

 

De acordo com o "The Sun", o Google tem removido algumas imagens, inclusive uma que mostra um homem saindo de um sex-shop.


MORAL DA HISTÓRIA:  a partir de agora: se for pular a cerca, vá de táxi ou ônibus... kkkkk

Viagem até junho de 1991



Estava até agora sem tema para escrever no blog e me sentia agoniado. E não era para menos: havia criado um compromisso comigo mesmo de escrever todos os dias, nem que fosse uma mísera e boba frase (o que foi feito ontem -  convenhamos, a seleção do Dunga não merece muito mais do que isso). Por outro lado, como sempre priorizei a qualidade à quantidade, não poderia brindar meu seleto rol de leitores com qualquer baboseira, só para "marcar ponto".

Em busca de inspiração, naveguei. Coloquei a coletânea do John Lennon, que baixei ontem, e fui à luta. No Orkut, me deparei com o álbum da coleguinha Ana Cristina. Ela, apesar de termos estudado no mesmo colégio em turmas diferentes, só cruzou efetivamente meu caminho anos depois, quando eu era assessor de imprensa da União da Ilha e ela era uma intrépida repórter do jornal Golfinho, órgão de divulgação do Iate Clube Jardim Guanabara. Nesta mesma época, ela estava tentando juntar o pessoal das antigas do Colégio Newton Braga para um reencontro na festa junina anual - o que, confesso, não sei se foi colocado em prática.

No perfil da Ana Cristina, vejo um álbum de fotos dos seus tempos de colégio. Pensei: "Mesmo sabendo que não estarei lá, vou ver. Quem sabe não encontro algo interessante?". Revi professores do meu tempo, como o Antônio Neto, de Inglês, a Ângela Falabella (sim, irmã dele mesmo...) e a Lucia, de Biologia, que marcou minhas lembranças pelas tiradas de duplo sentido e seu perfume provocante. 

Qual não foi minha surpresa ao ver que haviam fotos da festa junina de 1991. O mágico ano de 1991, quando estávamos no 3º ano do segundo grau e quando o moleque nerd do Galeão começava a descobrir as maravilhas de fazer parte de uma turminha. E aí,  me vejo, aos 16 anos, sorridente, ajudando o time do 3º ano a ganhar a tarefa da gincana, que era a de levar para o pátio o maior pão. Demos uma surra naqueles pirralhos insolentes da 8ª série, dentre eles, meu vizinho Renato Sunny e uma grande amiga que a ECO me legaria anos depois, Leíse Duarte.

Foi impossível não chorar. O Anderson, de quase 34 anos, olhou nos olhos do Anderson de 16. Muita coisa mudou (especialmente o peso...). Mas, na essência, continuo sendo o mesmo garoto sonhador e um tanto temente às armadilhas da vida que era em 1991. Vi pessoas que foram muito especiais para mim, mas que, por um motivo ou outro, a vida nos separou. Faz parte do jogo. São atores de nosso grande teatro. Alguns entram com papel definido, outros surgem e roubam a cena. A verdade é que, mesmo sendo diretores de nossos espetáculos, nunca podemos driblar as situações criadas pelos imprevistos.

O fato é que senti saudades hoje. Daquelas gostosas. 

segunda-feira, 30 de março de 2009

Pergunta que não quer calar

O Brasil jogou de amarelo, né?

sábado, 28 de março de 2009

Só para registrar

Vasco nas semifinais. 5x3 no Volta Redonda.
Depois de alguns anos, meu clube montou um time digno. Dá gosto ver uma molecada que corre e se doa em campo. Muito diferente do arremedo de equipe de 2008.
Agora é esperar as semifinais e ver o que o pacto sinistro da dupla Fla-Flu prepara para barrar nossa escalada rumo às finais. No primeiro turno, inventaram de tirar 6 pontos. O que eles farão agora para deter Pimpão, Elton e companhia ilimitada?

Todo mundo espera alguma coisa...

... de um sábado à noite. Já diria uma insuportável música do Lulu Santos (há quem goste, respeito). Eu não espero. 
Sei lá... uma tarde tão modorrenta não promete grandes novidades para a noite. 
Pelo menos, é o que eu acho. A não ser que o Rubinho Barrichello (ainda há quem acredite, respeito) apronte alguma coisa na madrugada. 
Se eu vou ficar acordado pra ver?
Não mesmo... kkkkkkkkk

sexta-feira, 27 de março de 2009

"O senhor pode estar adquirindo..."

Não existe coisa que eu odeie mais no mundo do que telemarketing. Nada pior do que ser tirado de sua rotina por uma pessoa de voz insuportável (quase sempre paulista) te ofere(i)ndo produtos que você não quer adquirir e enumera(i)ndo, em gerundês puro, todas as va(i)ntagens que você "pode estar obtendo" ao comprar um novo serviço.

Apesar de morar em Santa Catarina desde junho do ano passado, ainda mantenho o meu velho número de celular do Rio. Sabe como é, não quero perder contato com as pessoas com quem convivi durante minha vida toda. Tenho o mesmo número desde fevereiro de 2000 e achei que não valeria a pena perdê-lo. Pois bem. Em 99% das vezes em que o infeliz toca, é para ligações irritantes de telemarketing. Uma verdadeira praga. 

No topo do ranking da irritação estão a Brasil Telecom (nunca imaginei que fosse existir uma empresa telefônica pior do que a Oi - sim, eu sei que uma comprou a outra, mas os modus operandi são completamente distintos) e o Jornal O Globo. Sim. O ilustre diário da família Marinho resolveu encher meus pacovais. Desde o belo dia em que resolvi me mudar para essa terra, que, dentre outras excentricidades, não existe sistema de entrega de jornais cariocas. Evidentemente, cancelei minha assinatura que tinha há quase 10 anos. Não é que os infelizes do call center me ligam pelo menos uma vez por mês me oferendo o raio da assinatura e perguntando o porquê do meu cancelamento? Eu já falei educadamente, já subi o tom de voz e hoje bati o telefone na cara deles. Será que o sistema deles ainda não registrou que eu não posso assinar um jornal que não me será entregue? Enquanto isso, eu vou pagando roaming por causa deles. 

Por isso,  comemorei como se fosse um gol do Rodrigo Pimpão a iniciativa do Procon de São Paulo, que criou uma página na internet onde é possível bloquear as ligações indesejadas. Espero que essa iniciativa seja estendida para todo o país. Não aguento mais ser acordado aos sábados, às 8 da madrugada, por uma mocinha de discurso decorado falando gerundês-paulistano...



Abrindo a conta

Pois é...

Mais uma vez eu tento tirar alguns minutos do meu dia para manter um blog no ar. Sei que não sou a única pessoa que passa por esse tipo de dificuldade. Mas, garanto, o meu maior problema nunca foi tempo e sim disposição para escrever. Passo o dia na internet, faço um monte de coisas, converso com uma pá de gente e leio muita notícia e baboseira (a vida é feita de pão e circo, não se esqueça). Sempre tenho vontade de comentar as coisas do cotidiano com alguém e, geralmente, essa crônica diária é feita com quem esta online no meu MSN. Porém, sempre tive vontade de registrar essas idéias e opiniões. Mas a preguiça me impedia de manter um blog atualizado.

Em 2006, até que consegui manter o finado (mas ainda no ar) "Eu sou eu, cara!". Durante a Copa do Mundo, brinquei de Juca Kfouri (poderia ter encontrado um exemplo menos mala...rs) e fiz uma crônica praticamente que diária da competição. Praticamente. Pois, justo na fase final, o bicho-preguiça me atacou novamente e o blog ficou capenga. Tentei algumas vezes reativá-lo, mas nunca consegui. Não me sentia à vontade para enfocar outro assunto (apesar do blog ser meu... ô loucura...) em uma página tão impregnada de futebol.

Por isso, surge esse novo blog. Aqui vou tentar falar de tudo um pouco. Tudo que me fascina, me motiva, me indigna, me faz rir e chorar. Espero ser mais presente. Me cobrem isso.

E desce a primeira cerva, que já falei muito e a boca tá seca. Me traga uma Original, por favor!